sexta-feira, 5 de maio de 2017

A fé e a oração particular

De tarde, e de manhã, e ao meio-dia, orarei; e clamarei, e Ele ouvirá a Minha voz. Salmo 55:17, ARC
A verdadeira fé agarra-se à bênção prometida e a suplica antes que esta se realize e a experimentemos. Devemos, pela fé, enviar nossas petições para dentro do segundo véu, e fazer com que nossa fé se apodere da bênção prometida e a reclame como sendo nossa. Devemos então crer que recebemos a bênção, porque nossa fé se apoderou dela, e segundo a Palavra, é nossa. “Tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco” (Mc 11:24). Isso é fé, e fé pura; o crer que recebemos a bênção, mesmo antes que a vejamos. Quando a bênção prometida se realiza, e é fruída, cessa a fé. Muitos supõem, entretanto, que têm muita fé quando participam amplamente do Espírito Santo, e que não podem ter fé a menos que sintam o poder do Espírito. Essas pessoas confundem a fé com as bênçãos que a acompanham. O tempo em que propriamente deveríamos exercer a fé é aquele em que nos sentimos privados do Espírito. Quando densas nuvens de trevas parecem pairar sobre nós, é ocasião para fazer com que a fé viva avance em meio às trevas e disperse as nuvens. A verdadeira fé baseia- se nas promessas contidas na Palavra de Deus, e apenas aqueles que obedecem a essa Palavra podem reclamar suas gloriosas promessas. […]
Deveríamos empregar muito tempo em oração particular. Cristo é a videira; e nós, os ramos. Se desejamos crescer e florescer, devemos continuamente tirar seiva e nutrição da Videira viva; pois, separados da Videira, não temos forças.
Perguntei ao anjo por que não havia mais fé e poder em Israel. Disse ele: “Largais muito depressa o braço do Senhor. Enviai insistentemente vossas petições ao trono, e persisti nelas com fé firme. As promessas são certas. Crede que recebeis as coisas que pedis, e tê-las-eis”. […] Vi que havíamos duvidado das seguras promessas e ofendido o Salvador pela nossa falta de fé. […] Se o inimigo puder levar os desanimados a desviar de Jesus os olhos, a olhar para si mesmos e ocupar-se com sua indignidade, em vez de considerar a dignidade de Jesus, Seu amor, Seus méritos e Sua grande misericórdia, ele lhes tirará o escudo da fé e alcançará seu objetivo; e eles ficarão expostos às suas terríveis tentações. Os fracos, portanto, deverão olhar para Jesus, e crer nEle. Então exercitarão a fé (Primeiros Escritos, p. 72, 73).

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