terça-feira, 9 de maio de 2017

Ore como Jacó

Não Te deixarei ir se me não abençoares. Gênesis 32:26
O tempo de aflição e angústia que está diante de nós exigirá uma fé que possa suportar o cansaço, a demora e a fome – fé que não desfaleça ainda que severamente provada. O tempo de graça é concedido a todos, a fim de se prepararem para aquela ocasião. Jacó prevaleceu porque era perseverante e decidido. Sua vitória é uma prova do poder da oração persistente. Todos os que lançarem mão das promessas de Deus, como ele o fez, e, como ele, forem fervorosos e perseverantes serão bem-sucedidos como ele foi. Os que não estão dispostos a negar o eu, a sentir verdadeira agonia perante a face de Deus, a orar longa e fervorosamente rogando-Lhe a bênção, não a obterão. Poucos sabem o que significa lutar com Deus! Poucos têm buscado a Deus com contrição de alma, com intensa vontade, até que toda faculdade esteja em sua máxima tensão! Quando ondas de desespero, que linguagem alguma pode exprimir, assoberbam os que fazem suas súplicas, quão poucos se apegam com fé inquebrantável às promessas de Deus!
Aqueles que agora exercem pequena fé correm maior risco de cair não apenas sob o poder dos enganos de Satanás, mas do decreto que violentará a consciência. Mesmo resistindo à prova, serão imersos em uma agonia e aflição mais profundas no tempo de angústia, porque nunca adquiriram o hábito de confiar em Deus. As lições da fé as quais negligenciaram serão obrigados a aprender sob a pressão terrível do desânimo.
Devemos familiarizar-nos agora com Deus, provando as Suas promessas. Os anjos registram toda oração fervorosa e sincera. Devemos dispensar as satisfações egoístas em vez de negligenciar a comunhão com Deus. A maior pobreza, a máxima abnegação, tendo a aprovação divina, é melhor do que as riquezas, honras, comodidades e amizade, sem oração. Devemos tomar tempo para orar. Se consentirmos que a mente se absorva com os interesses mundanos, o Senhor talvez nos conceda tempo [para orar] removendo nossos ídolos, sejam estes o ouro, sejam casas ou terras férteis.
Os jovens não seriam seduzidos pelo pecado caso se recusassem a entrar por qualquer caminho, a não ser que pudessem pedir a bênção de Deus sobre o mesmo. Se os mensageiros que levam a última e solene advertência ao mundo orassem rogando a bênção de Deus, não de maneira fria, descuidada, ociosa, mas fervorosamente e com fé, como fez Jacó, encontrariam muitos lugares em que poderiam dizer: “Vi a Deus face a face, e a minha alma foi salva” (Gn 32:30). Seriam tidos como príncipes pelo Céu, com poder para prevalecer com Deus e com as pessoas (O Grande Conflito, p. 621, 622)

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