sexta-feira, 5 de maio de 2017

A chave nas mãos da fé

E tudo quanto pedirdes em oração, crendo, recebereis. Mateus 21:22
O que pensarão os anjos a respeito dos pobres e desamparados seres humanos, sujeitos à tentação, quando o coração de Deus, infinito em amor, inclina-se anelante para eles, pronto a dar-lhes mais do que podem pedir ou pensar, ainda que eles orem tão pouco e tenham uma fé tão pequena? […]
As trevas do maligno envolvem os que negligenciam a oração. As tentações sussurradas pelo inimigo os atraem para o pecado; e tudo isso porque não se utilizam dos privilégios que Deus lhes concedeu, os quais advêm da oração. Por que deveriam os filhos e filhas de Deus ser relutantes em orar, quando a oração é a chave nas mãos da fé para abrir os depósitos do Céu, onde estão armazenados os ilimitados recursos da Onipotência? Sem oração constante e perseverante vigilância, corremos o risco de ficar cada vez mais descuidados, e desviar-nos do caminho verdadeiro. O adversário procura continuamente obstruir o caminho para o trono de misericórdia para que não obtenhamos, por meio da súplica e fé, graça e poder para resistir à tentação.
Existem certas condições para que possamos esperar que Deus ouça nossas orações e a elas atenda. A primeira delas é sentir nossa necessidade de Seu auxílio. Ele prometeu: “Derramarei água sobre o sedento e torrentes, sobre a terra seca” (Is 44:3). Os que têm fome e sede de justiça, que anseiam por Deus, podem estar certos de que serão satisfeitos. O coração deve abrir-se à influência do Espírito ou não receberá as bênçãos de Deus.
Nossa grande necessidade é, por si mesma, um argumento, e intercede eloquentemente em nosso favor. Entretanto, é necessário que busquemos ao Senhor para que Ele faça essas coisas por nós. Ele diz: “Pedi, e dar-se-vos-á” (Mt 7:7). “Aquele que não poupou o Seu próprio Filho, antes, por todos nós O entregou, porventura, não nos dará graciosamente com Ele todas as coisas?” (Rm 8:32).
Se mantivermos iniquidade em nosso coração, se nos apegarmos a algum pecado de maneira consciente, o Senhor não nos ouvirá; mas a oração que vem do coração arrependido e contrito será sempre aceita. Quando todas as faltas conhecidas forem corrigidas, poderemos acreditar que Deus responderá a nossos pedidos. Nossos méritos jamais nos recomendarão ao favor de Deus; é o mérito de Jesus que nos salvará, Seu sangue é que nos purificará. Uma parte, porém, temos que desempenhar para cumprir as condições da aceitação (Caminho a Cristo, p. 94-96).

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