quarta-feira, 26 de abril de 2017

Vitória sobre as provações

Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo. 1 Pedro 4:12
Nesta época de provação, precisamos nos animar e confortar mutuamente. As tentações de Satanás são maiores agora do que nunca, pois ele sabe que o seu tempo é curto e que, muito em breve, todos os casos estarão decididos, ou para a vida ou para a morte. Não é tempo de nos deixarmos vencer pelo desânimo nem de sucumbir às provações; devemos resistir a todas as nossas aflições e confiar inteiramente no todo-poderoso Deus de Jacó. O Senhor me mostrou que sua graça é suficiente em todas as nossas provações; e, mesmo que sejam maiores do que nunca, podemos vencer toda tentação, se retivermos absoluta confiança em Deus e, pela Sua graça, sairemos vitoriosos.
Se vencermos as provações e ganharmos a vitória sobre as tentações de Satanás, suportaremos então a prova de nossa fé, que é mais preciosa do que o ouro, e ficaremos mais fortes e mais bem preparados para enfrentar a provação seguinte. Entretanto, se vacilarmos e cedermos às tentações de Satanás, ficaremos mais fracos, não alcançaremos recompensa pela prova, nem estaremos tão bem preparados para a próxima. Dessa maneira, nós vamos nos tornar cada vez mais fracos, até sermos levados em cativeiro por Satanás, à sua vontade. Devemos estar revestidos de toda a armadura de Deus e prontos, a cada momento, para resistir ao conflito com os poderes das trevas. Quando nos assaltarem tentações e provações, devemos ir a Deus para, com verdadeira agonia de alma, orarmos a Ele. Deus não nos despedirá vazios, mas nos dará graça e força para vencer e quebrar o poder do inimigo. Que todos pudessem ver essas coisas na sua verdadeira luz, suportando as agruras como bons soldados de Cristo! Então Israel avançaria, forte em Deus, na força de Seu poder.
Deus me mostrou que Ele tinha dado a Seu povo uma taça amarga para beber, a fim de os purificar e limpar. É um gole amargo; e eles o podem tornar ainda mais amargo murmurando, queixando-se e lamentando-se. Aqueles, porém, que o recebem assim, precisam de outro gole, pois o primeiro não produz sobre o coração o efeito que era necessário. E se o segundo não efetuar o trabalho, precisarão então de outro, e outro, até que haja produzido o devido efeito, ou eles serão deixados sujos e impuros de coração. Vi que essa amarga taça pode ser adoçada pela paciência, perseverança e oração, e que terá o efeito desejado sobre o coração daqueles que assim a recebem, e Deus será honrado e glorificado (Primeiros Escritos, p. 46, 47).

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