sexta-feira, 14 de abril de 2017

14 de abril - Sexta,Obediência de coração

Se Me amais, guardareis os Meus mandamentos. João 14:15
Orar em nome de Cristo significa muito. Significa que teremos que aceitar Seu caráter, manifestar Seu espírito e fazer Suas obras. A promessa do Salvador é dada sob condição: “Se Me amais”, diz, “guardareis os Meus mandamentos” (Jo 14:15). Ele salva as pessoas não em pecado, mas do pecado; e os que O amam manifestarão Seu amor pela obediência.
Toda a verdadeira obediência vem do coração. Deste procedia também a de Cristo. Se consentirmos, Ele Se identificará tanto com os nossos pensamentos e ideais, que dirigirá o nosso coração e espírito em conformidade com o Seu querer, e, obedecendo-Lhe, estaremos apenas seguindo nossos impulsos. A vontade, refinada, santificada, encontrará seu mais elevado deleite em fazer o Seu serviço. Quando conhecermos a Deus como nos é dado o privilégio de conhecê-Lo, nossa vida será de contínua obediência. Mediante o apreço do caráter de Cristo, por meio da comunhão com Deus, o pecado se tornará detestável para nós.
Como Cristo viveu a lei na humanidade, assim podemos fazer se nos apegarmos ao Forte em busca de força. Entretanto, não devemos pôr a responsabilidade de nosso dever sobre outros e esperar que eles nos digam o que fazer. Não podemos depender da humanidade quanto a conselhos. O Senhor nos ensinará nosso dever com tanta boa vontade como o faz a qualquer outro. Se nos achegarmos a Jesus com fé, Ele nos transmitirá pessoalmente os Seus mistérios. Nosso coração arderá muitas vezes dentro de nós quando Ele Se aproximar para comungar conosco como fez com Enoque. Os que decidem não fazer, em qualquer sentido, algo que desagrade a Deus, depois de Lhe apresentarem seu caso, saberão por qual caminho deverão seguir. E não receberão apenas sabedoria, mas força. Será concedido a eles poder para a obediência e para o serviço, assim como Cristo prometeu. Tudo quanto foi dado a Cristo – “todas as coisas” para suprir as necessidades dos seres humanos caídos – foi-Lhe dado como Cabeça e Representante da humanidade. E “qualquer coisa que Lhe pedirmos, dEle a receberemos” (1Jo 3:22, ARC).
Antes de Se oferecer como a vítima sacrifical, Cristo buscou o mais essencial e completo dom para outorgar a Seus seguidores, um dom que lhes poria ao alcance os ilimitados recursos da graça. “Eu rogarei ao Pai”, disse, “e Ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco; o Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não O vê, nem O conhece; vós O conheceis, porque habita convosco e estará em vós. Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros” (Jo 14:16-18) (O Desejado de Todas as Nações, p. 668, 669).

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