quinta-feira, 6 de abril de 2017

6 de abril - Quinta, Por caminhos seguros

O Filho nada pode fazer de Si mesmo, senão somente aquilo que vir fazer o Pai. João 5:19
As palavras de Cristo nos ensinam que devemos nos considerar inseparavelmente ligados a nosso Pai celestial. Seja qual for nossa posição, dependemos de Deus, que segura em Suas mãos todos os destinos. Ele nos designou nossa obra e nos dotou de faculdades e meios para ela. Enquanto submetermos a vontade à Sua, e confiarmos em Sua força e sabedoria, seremos guiados por caminhos seguros para realizar a parte que nos cabe em Seu grande plano. Aquele, porém, que confia na sabedoria e poder próprios está se separando de Deus. Em vez de trabalhar em harmonia com Cristo, cumpre o desígnio do inimigo de Deus e dos seres humanos.
O Salvador continuou: “Tudo quanto o que este [o Pai] fizer, o Filho também semelhantemente o faz. […] Pois assim como o Pai ressuscita e vivifica os mortos, assim também o Filho vivifica aqueles a quem quer” (Jo 5:19, 21). Os saduceus afirmavam que não havia ressurreição do corpo; mas Jesus lhes disse que uma das maiores obras de Seu Pai é ressuscitar os mortos, e que Ele próprio tem poder de fazer a mesma obra. “Vem a hora e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão” (Jo 5:25). Os fariseus acreditavam na ressurreição dos mortos. Cristo declarou que o poder que dá vida aos mortos estaria entre eles, e eles testemunhariam sua manifestação. Esse mesmo poder de ressuscitar dá vida à pessoa morta “em delitos e pecados” (Ef 2:1). Esse espírito de vida em Cristo Jesus, o “poder da Sua ressurreição” (Fp 3:10), liberta as pessoas “da lei do pecado e da morte” (Rm 8:2). O domínio do mal é despedaçado e, pela fé, a mente é guardada do pecado. Aquele que abre o coração ao Espírito de Cristo torna-se participante daquele grande poder que lhe fará o corpo ressurgir do sepulcro. […]
Os sacerdotes e principais haviam se colocado como juízes, para condenar a obra de Cristo, mas Ele Se declarou juiz deles próprios, e de toda a Terra. O mundo foi confiado a Cristo, e, por Seu intermédio, toda bênção de Deus tem sido concedida à humanidade caída. Era o Redentor, tanto antes como depois da encarnação. Assim que o pecado passou a existir; houve um Salvador. Ele tem dado luz e vida a todos, e, em harmonia com a medida da luz concedida, cada um será julgado. E aquele que tem comunicado a luz, que tem acompanhado a pessoa com as mais ternas súplicas, buscando atraí-la do pecado para a santidade, é ao mesmo tempo seu Advogado e Juiz (O Desejado de Todas as Nações, p. 209, 210).

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