quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Satanás caiu como um relâmpago

Eu via Satanás caindo do céu como um relâmpago. Lucas 10:18
Aparentando grande prudência, os líderes religiosos haviam advertido o povo contra as novas doutrinas ensinadas pelo novo Mestre [Jesus]; pois Suas teorias e Seus costumes eram contrários aos ensinos tradicionais. O povo deu crédito ao que ensinavam os sacerdotes e fariseus, em vez de buscar entender por conta própria a Palavra de Deus. Honravam aos sacerdotes e líderes em lugar de Deus, e rejeitavam a verdade para manter as próprias tradições. Muitos foram impressionados e quase persuadidos; não agiram, porém, segundo suas convicções, e não se colocaram do lado de Cristo. Satanás apresentou suas tentações, até que a luz pareceu como as trevas. Assim muitos rejeitaram a verdade que se teria tornado sua salvação.
A Testemunha Verdadeira diz: “Eis que estou à porta e bato” (Ap 3:20). Toda advertência, reprovação e súplica transmitida pela Palavra de Deus ou por Seus mensageiros bate na porta do coração. É a voz de Jesus que solicita entrada. A cada toque não atendido, torna-se mais fraca a disposição para abrir. A impressão do Espírito Santo que é hoje rejeitada não será tão forte amanhã. O coração torna-se menos impressionável e cai em uma perigosa inconsciência da brevidade da vida e da grande eternidade além. Nossa condenação no juízo não será resultado de havermos estado em erro, mas do fato de termos negligenciado as oportunidades enviadas pelo Céu para conhecer a verdade.
Como os apóstolos, os setenta receberam dons sobrenaturais como selo de sua missão. Quando sua obra estava completa, voltaram com alegria, dizendo: “Senhor, os próprios demônios se nos submetem pelo Teu nome!” (Lc 10:17). Jesus respondeu: “Eu via Satanás caindo do céu como um relâmpago” (v. 18).
Ao espírito de Jesus, apresentaram-se as cenas do passado e do futuro. Contemplou Lúcifer ao ser, no princípio, expulso dos lugares celestiais. Viu antecipadamente as cenas da própria agonia quando, perante todos os mundos, havia de revelar-se o caráter do enganador. […]
Para além da cruz do Calvário, com sua angústia e seu opróbrio, contemplou Jesus o grande dia final, quando o inimigo de Deus encontrará sua destruição na Terra tão longamente desfigurada por sua rebelião. Jesus contemplou a obra do mal para sempre finda, e a paz divina enchendo o Céu e a Terra (O Desejado de Todas as Nações, p. 489, 490)

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