segunda-feira, 21 de agosto de 2017

O amor de Cristo na igreja

Peço-te, não como se escrevesse mandamento novo, senão o que tivemos desde o princípio: que nos amemos uns aos outros. 2 João 5
Esse amor é o testemunho de seu discipulado. “Nisto todos conhecerão que sois Meus discípulos”, disse Jesus, “se tiverdes amor uns aos outros” (Jo 13:35). Quando os seres humanos se ligam entre si, não pela força do interesse pessoal, mas pelo amor, mostram a operação de uma influência que é superior a toda influência humana. Onde existe essa unidade, é evidente que a imagem de Deus está sendo restaurada na humanidade, que foi implantada nova vida. Mostra que há na natureza divina poder para deter os sobrenaturais agentes do mal, e que a graça de Deus subjuga o egoísmo inerente ao coração natural.
Esse amor manifestado na igreja certamente vai incitar a ira de Satanás. Cristo não estabelece um caminho fácil para Seus discípulos. “Se o mundo vos odeia”, diz Ele, “sabei que, primeiro do que a vós outros, Me odiou a Mim. Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia. Lembrai-vos da palavra que Eu vos disse: não é o servo maior do que seu senhor. Se Me perseguiram a Mim, também perseguirão a vós outros; se guardaram a Minha palavra, também guardarão a vossa. Tudo isto, porém, vos farão por causa do Meu nome, porquanto não conhecem Aquele que Me enviou” (Jo 15:18-21). O evangelho deve ser levado avante por ativa luta, em meio de oposição, perigo, prejuízo e sofrimento. Entretanto, os que fazem essa obra estão apenas seguindo os passos do Mestre. […]
Cristo Se alegrava de poder fazer mais em benefício de Seus seguidores, do que eles seriam capazes de pedir ou pensar. Falava com segurança, sabendo que fora dado, antes mesmo da fundação do mundo, um onipotente decreto. Sabia que a verdade, armada com a onipotência do Espírito Santo, havia de vencer na contenda com o mal; e a ensanguentada bandeira flutuaria triunfalmente sobre Seus seguidores. Sabia que a vida de Seus confiantes discípulos seria como a Sua, uma série de ininterruptas vitórias, que aqui não pareceriam sê-lo, mas seriam reconhecidas como tais no grande porvir. […]
Cristo não falhou nem Se desanimou, e Seus seguidores têm de manifestar uma fé assim resistente. Cumpre-lhes viver como Ele viveu e trabalhar como Ele trabalhou, pois nEle confiam como o grande Obreiro-Mestre (O Desejado de Todas as Nações, p. 678, 679).

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