segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Em busca de consenso

Se alguém julga saber alguma coisa, com efeito, não aprendeu ainda como convém saber. 1 Coríntios 8:2
O Redentor do mundo conferiu grande poder a Sua igreja. Ele declara as regras a serem aplicadas em casos de demanda entre seus membros. Depois de dar claras orientações quanto à direção a seguir, Ele diz: “Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na Terra será ligado nos Céus, e tudo [em matéria de disciplina da igreja] o que desligardes na Terra terá sido desligado no Céu” (Mt 18:18). Assim até a autoridade celestial ratifica a disciplina da igreja com relação a seus membros, uma vez que tenha sido seguida a regra bíblica.
A Palavra de Deus não dá licença a que uma pessoa coloque seu julgamento em oposição ao da igreja, nem lhe é permitido insistir em suas opiniões contrariamente às dela. Caso não houvesse disciplina e governo eclesiásticos, a igreja se esfacelaria; não poderia se manter unida como um corpo. Sempre há indivíduos de espírito independente, pretendendo estar certos e afirmando que Deus os têm ensinado, impressionado e guiado de modo especial. Cada um tem uma teoria particular, ideias peculiarmente suas, e cada um pretende que essas ideias estejam em harmonia com a Palavra de Deus. Cada um tem diferente teoria e fé, não obstante pretende cada um possuir luz especial de Deus. Essas pessoas separam- se da corporação e constituem, por si mesmas, uma igreja à parte. Não podem estar todas certas, mas todas pretendem ser guiadas pelo Senhor. A palavra da Inspiração não pode ser sim e não, mas sim e amém em Cristo Jesus.
Nosso Salvador acompanha Suas lições com a promessa de que, se dois ou três se unirem em pedir alguma coisa a Deus, isso lhes será feito. Cristo mostra aqui que deve haver união com outros, mesmo em nossos desejos por determinado objetivo. Grande importância é atribuída à oração feita em comum, à união de desígnios. Deus atende às orações dos indivíduos; nessa ocasião, porém, Jesus estava dando lições especiais e importantes, que deviam ser de particular influência na igreja que acabava de organizar na Terra. Deve haver acordo a respeito das coisas que desejam e pelas quais oram. Não simplesmente os pensamentos e esforços de uma só pessoa, sujeita a enganos; mas as petições devem constituir o veemente desejo de várias mentes concentradas em um ponto (Testemunhos Para a Igreja, vol. 3, p. 428, 429).

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